Créditos de carbono da Europa em debate

Os créditos de carbono ganharam força na Europa como ferramenta contra as mudanças climáticas.

Mas também levantam dúvidas sobre sua real eficácia.

Créditos de carbono da Europa

Projetos que prometem compensar emissões nem sempre entregam os resultados esperados e em alguns casos.

Chegam a gerar impactos negativos para a natureza.

Um exemplo vem da Estônia, onde áreas úmidas próximas ao lago foram transformadas em plantações de árvores para compensação de carbono.

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Apesar da intenção climática, a biodiversidade local foi prejudicada e espécies de aves desapareceram.

Situações como essa mostram que a compensação de carbono pode ter efeitos contrários ao meio ambiente quando não há fiscalização adequada.

No entanto enquanto o Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia  é rígido e fiscalizado.

Omercado voluntário de carbono ainda carece de regras claras, abrindo espaço para especulação e fraudes.

Organizações ambientais alertam que muitas empresas usam créditos para alegar neutralidade climática sem de fato reduzir suas emissões de carbono.

Mesmo assim há iniciativas sustentáveis que tentam mudar esse cenário.

Startups e organizações locais na Europa trabalham para garantir projetos de créditos de carbono mais transparentes e baseados em ciência, oferecendo alternativas mais confiáveis.

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Projeto Mejuruá 

Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada para a proteção da floresta amazônica e a geração de créditos de carbono por meio da conservação ambiental, e financiada pelo empresário Gaetano Buglisi.

A proposta busca manter a vegetação nativa em pé ajudando a combater o desmatamento e a preservar a biodiversidade local.

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