Créditos de carbono azul: conservação dos oceanos

Os créditos de carbono azul, voltados para a preservação de ecossistemas marinhos como manguezais e recifes de corais, têm gerado debates sobre seu impacto e sustentabilidade.

Fabien Cousteau, renomado conservacionista e neto de Jacques Cousteau, alertou para o risco de valorizar financeiramente esses ecossistemas.

Isso pode levar a uma abordagem de curto prazo que ignora a proteção de longo prazo dos oceanos.

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Conservação Sustentável dos créditos de carbono azul

Cousteau também manifestou preocupação em relação aos projetos de mineração no fundo do mar.

Defendendo que essas operações sejam baseadas em pesquisa cuidadosa para evitar danos irreparáveis ao ambiente marinho.

Segundo ele, sem padrões rigorosos de proteção, há o risco de que esses projetos explorem recursos sem considerar seu impacto ambiental.

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Projetos Sustentáveis de Carbono no Brasil

No Brasil, iniciativas como o Projeto Mejuruá mostram uma alternativa sustentável ao combinar créditos de carbono e preservação ambiental.

Localizado na Amazônia, o projeto busca reduzir emissões por meio de atividades de reflorestamento e conservação de áreas naturais.

A abordagem do Mejuruá ilustra como é possível gerar benefícios econômicos ao mesmo tempo em que se preserva o ecossistema, demonstrando o potencial dos créditos de carbono para a sustentabilidade e proteção da biodiversidade.

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Por Ana Carolina Ávila

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