Crédito de Carbono: Japão vê aumento na demanda

O mercado de créditos de carbono do Japão está em uma fase de transformação, segundo um relatório da Exroad, com apoio da Bolsa de Valores de Tóquio.

A pesquisa, com 283 organizações, mostra forte interesse de empresas, municípios e desenvolvedores, mas também revela incertezas à medida que o país se prepara para a Fase 2 do sistema GX ETS, que começa em 2026.

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O sistema nacional de créditos, o J-Credit, domina a preferência do setor corporativo, com 84% dos entrevistados indicando intenção de compra. Os principais motivos incluem a conformidade com Escopos 1 e 2, mas cresce o interesse por aplicações em produtos neutros em carbono e tecnologias como captura direta de ar (DAC).

Apesar da preferência pelos créditos J, há curiosidade crescente por mecanismos globais, como o Mecanismo de Crédito Conjunto (JCM) e padrões internacionais como Verra.

A inclusão de créditos do Artigo 6.4 do Acordo de Paris ainda está em debate, mas 13,3% dos respondentes já sinalizam interesse. O Japão também busca acordos bilaterais, como o que está sendo negociado com a Índia.

A projeção é de uma demanda de 3 milhões de toneladas anuais de créditos na nova fase do sistema, frente a uma oferta doméstica estimada em apenas 1 milhão. Isso pode elevar os preços e gerar volatilidade.

A rastreabilidade dos créditos e a confiança na integridade dos projetos são prioridades para as empresas, que veem nesses fatores uma vantagem competitiva no cenário global de descarbonização.

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