Uma nova proposta sugere que, em vez de focar na venda de crédito de carbono.
Os projetos de captura direta de ar deveriam vender carbono removido da atmosfera como produto final.

A ideia é reduzir os custos dessa tecnologia, que ainda é cara e pouco acessível em larga escala.
O modelo atual de mercado de carbono depende da criação e venda de créditos, o que pode ser complexo e demorado.
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Já a venda direta do carbono capturado simplificaria o processo e poderia atrair mais investimentos.
Tornando a remoção de carbono uma atividade mais viável e escalável.
Segundo especialistas, essa abordagem ajudaria a criar um mercado mais transparente e confiável.
Isso acontece porque vender o carbono como produto permite rastrear sua origem, destino e impacto real no combate às mudanças climáticas.
Além disso, o novo modelo pode ajudar empresas e governos a atingir suas metas de emissões líquidas zero de forma mais eficiente.
Com custos mais baixos e menos burocracia, crédito de carbono pode ganhar força como uma solução real contra o aquecimento global.
Por fim, a proposta representa uma mudança importante na forma como vemos o valor do carbono.
Em vez de apenas compensar emissões, o foco passa a ser remover carbono de forma direta e mensurável.
Criando um mercado de carbono mais eficaz e voltado para resultados.
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Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá é uma iniciativa de conservação ambiental localizada na região amazônica.
Com foco na proteção da floresta nativa e na valorização das comunidades locais.
Financiado pelo empresário Gaetano Buglisi, o projeto busca gerar créditos de carbono por meio da preservação de áreas de vegetação