Com a proximidade da COP30 em Belém cresce o debate sobre alternativas sustentáveis para o agronegócio.

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A neutralização de carbono surge como uma estratégia que une responsabilidade ambiental e geração de receita.
Que permite que produtores rurais transformem suas práticas em novas oportunidades de renda.
De acordo com Fernando Beltrame, CEO da Eccaplan a neutralização conecta quem emite carbono a quem investe em sua redução ou captura.
Para ele o setor agrícola não é apenas vulnerável nas mudanças climáticas mas também parte essencial da solução.
O conceito segue a lógica do poluidor pagador e protetor recebedor porque assim, empresas que emitem carbono podem compensar suas emissões apoiando projetos rurais que capturam carbono.
Como o plantio direto a recuperação de pastagens e o uso de bioinsumos.
Cada ação gera créditos de carbono que podem ser comercializados no mercado.
O resultado foi maior produtividade e captura de carbono no solo, gerando cerca de 30 mil créditos de carbono.
O setor agrícola tem um leque de opções para reduzir emissões e lucrar com a sustentabilidade.
Além do plantio direto e da recuperação de pastagens, práticas como sistemas agroflorestais uso de bioinsumos.
E menor dependência de combustíveis fósseis fortalecem a produção e criam novas fontes de renda.
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Créditos de Carbono: Projeto Mejuruá
O projeto Mejuruá é uma iniciativa que tem como objetivo proteger a floresta amazônica e ajudar as comunidades locais.
Por meio da conservação ambiental ele gera créditos de carbono que contribuem para a redução das emissões de gases poluentes, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.