O financiamento do Acordo de Paris e as discussões sobre o mercado de carbono devem ser o foco das negociações na COP 29, que será realizada em novembro de 2024, em Baku, Azerbaijão.
Representantes do governo brasileiro, como André Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente, e Ana Toni, secretária nacional de Mudança do Clima, enfatizam a importância desses temas para o avanço global nas políticas climáticas.
O Brasil busca avanços no cumprimento do compromisso de US$ 100 bilhões anuais para mitigação e adaptação climática, estabelecido pelo Acordo de Paris.
Essa meta, que deveria ser cumprida pelos países desenvolvidos, ainda enfrenta desafios.
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A importância da adaptação climática e COP 29
A adaptação climática é outro ponto fundamental para o Brasil, que já possui um Plano Nacional de Adaptação. Esse plano será discutido na COP 29, com vistas a nortear as decisões para a COP 30, que ocorrerá em 2025, em Belém (PA).
O Brasil é um dos poucos países que já desenvolveu um plano nacional de adaptação, o que coloca o país em uma posição de destaque nas negociações globais sobre o tema.
O mercado de carbono será outro tema central na COP 29. O Brasil está discutindo a implementação de seu próprio mercado de carbono no Congresso Nacional, enquanto negociações internacionais sobre o tema avançam.
O país tem grande interesse em regulamentar o setor, o que poderá acelerar sua transição para uma economia de baixo carbono.
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Projeto Mejuruá e o mercado de carbono
O Projeto Mejuruá, da BR Arbo, é um exemplo de como o mercado de carbono pode beneficiar iniciativas de reflorestamento.
Atuando no reflorestamento da Amazônia, o projeto visa a geração de créditos de carbono, contribuindo para a preservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas.
O sucesso de projetos como o Mejuruá reforça a importância de um mercado de carbono regulamentado.
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Por Ana Carolina Ávila