O Congresso brasileiro está na etapa final de discussões para a aprovação do Projeto de Lei 182/2024, que visa regulamentar o mercado de carbono no país antes da próxima Conferência das Partes (COP 29), em novembro no Azerbaijão.
A proposta estabelece diretrizes para empresas compensarem suas emissões de carbono, comprando créditos de carbono gerados em projetos de preservação ambiental.
Entre os mecanismos, destacam-se as Cotas Brasileiras de Emissões (CBE) e o Certificado de Redução ou Remoção Verificada de Emissões (CRVE), projetados para criar um sistema confiável e eficiente de compensação.
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Oportunidades e Desafios para o mercado de carbono no Brasil
O mercado de carbono tem potencial para atrair investimentos internacionais e consolidar o papel do Brasil nas negociações climáticas globais.
A regulamentação poderá gerar impacto direto em biomas críticos, como a Amazônia, criando oportunidades de preservação e de desenvolvimento econômico sustentável.
Além disso, a previsão da COP 30 em Belém, no Brasil, em 2025, aumenta as expectativas sobre o papel do país na liderança de práticas de descarbonização.
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Impacto em Projetos de Reflorestamento: Mejuruá
Com a regulamentação em andamento, iniciativas de reflorestamento e preservação, como o Projeto Mejuruá da BR ARBO, ganham ainda mais relevância.
Este projeto, que promove o reflorestamento e captura de carbono na Amazônia, demonstra como o Brasil pode contribuir para o mercado de carbono global e fortalecer as políticas de mitigação de mudanças climáticas.
A implementação de um mercado de carbono regulamentado no Brasil permitirá que projetos como o Mejuruá sejam ampliados, maximizando seu impacto ambiental e social.
Posicionando o país como referência em sustentabilidade e inovação no setor de créditos de carbono.
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Por Ana Carolina Ávila