Compensação de carbono com pontos de cartão em Singapura

Usuários de cartão de crédito em Cingapura em breve poderão transformar seus pontos de recompensa em ações ambientais concretas. A iniciativa surge por meio de uma parceria entre a Sphere, empresa australiana de tecnologia climática, e o DCS Card Centre.

Os titulares de cartões de Singapura podem usar recompensas para compensar a pegada de carbono

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A partir de junho, clientes do cartão DCS Visa Platinum poderão converter até 8% de seus gastos em compensações de carbono diretamente no aplicativo vinculado ao cartão, apoiando projetos certificados de biodiversidade e reflorestamento.

Segundo Shaun Lordan, CEO da Sphere, a novidade permitirá que os consumidores acompanhem, em tempo real, a redução de emissões resultante de suas escolhas. A solução se baseia na tecnologia de “percepção e ação de carbono” já implementada pela Sphere em instituições financeiras de destaque no Vietnã e na Malásia.

A ideia é engajar o consumidor como protagonista da sustentabilidade, aproveitando os próprios hábitos de consumo para gerar impacto positivo no meio ambiente.

O DCS Card Centre, por sua vez, vê na parceria uma oportunidade de unir experiência do cliente e responsabilidade ambiental.

“Estamos empolgados em oferecer aos nossos titulares de cartão o poder de causar um impacto positivo em cada transação”, afirmou Lionel Lee, Diretor Geral Sênior de Cartões de Consumo.

A Sphere também está expandindo sua atuação com plataformas de pagamento e comerciantes em toda a região Ásia-Pacífico, automatizando relatórios de emissões e ativando funcionalidades sustentáveis diretamente no ponto de venda.

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A base tecnológica da Sphere combina inteligência artificial e aprendizado de máquina, apoiada por pesquisas da Universidade de Tecnologia de Swinburne, que é acionista da empresa.

Sua parceria com a Visa permite que centenas de bancos em mais de 100 países acessem essas soluções, capacitando clientes a monitorar sua pegada de carbono e compensá-la com microinvestimentos em projetos com pelo menos classificação A.

Como destaca Lordan, mais de 70% das emissões globais vêm dos hábitos de consumo. A proposta é simples: tornar cada compra uma oportunidade de ação climática.

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