Na China, instituições públicas estão fomentando estratégias para transformar projetos de conservação de água e solo em fontes de sequestro de carbono comercializáveis.
A priori, vale ressaltar que os sumidouros são sistemas naturais ou artificiais que absorvem mais CO2 da atmosfera do que emitem, como por exemplo florestas, solo e oceano.
Assim, o aumento exponencial do mercado de sumidouros de carbono na China, principalmente os gerados por iniciativas de controle da erosão do solo e perda de água, está ampliando as oportunidades de investimentos para práticas sustentáveis.
Em novembro de 2023, um empresário e quatro empresas chinesas adquiriram em conjunto 115.600 toneladas métricas de sumidouros de carbono, criados por meio de um projeto de conservação de água e solo em uma província ao sudoeste do país.
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Este foi o primeiro caso em que um empresário individual adquiriu créditos de carbono gerados unicamente de controle de erosão e conservação hídrica, transacionando cerca de US$ 520.000, um marco no comércio de sumidouros de carbono no país.
Já que envolvem práticas como o reflorestamento, essas estratégias não só promovem a vegetação saudável, mas também contribuem para reter e aumentar o sequestro de carbono via fotossíntese.
Ademais, como forma de aumentar a credibilidade e transparência, as autoridades chinesas lançaram diretrizes sobre o comércio de sumidouros no Programa de Reduções Certificadas de Emissões (CCER), permitindo a negociação em uma plataforma nacional de confiança.
Com isso, a negociação de sumidouros de carbono já está gerando importantes fluxos monetários para projetos de conservação e restauração.
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Portanto, o comércio de sumidouros de carbono surge como uma solução em desenvolvimento para promover rentabilidade financeira, além de impulsionar práticas sustentáveis, beneficiando o meio ambiente e movimentando a economia da China.
Relação com o Projeto Mejuruá