Comércio de carbono: a nova esperança econômica do Zimbábue

Na medida que a crise climática global piora os países buscam soluções sustentáveis e criativas. De carros elétricos ao reflorestamento a uma economia verde crescendo rapidamente e o comércio de créditos de carbono está no centro disso tudo.

Guardiões do dólar verde — O grande salto do Zimbábue para o comércio de créditos de carbono
Guardiões do dólar verde — O grande salto do Zimbábue para o comércio de créditos de carbono

O Zimbábue deu um passo importante ao lançar um registro nacional de mercado de carbono, uma plataforma feita para garantir transparência, responsabilização e divisão justa do financiamento climático.

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O país agora está pronto para ganhar milhões com o comércio de carbono, ao mesmo tempo em que protege as comunidades locais e o meio ambiente.

Blessed Ndlovu (BN) conversou com Washington Zhakatadiretor-chefe de Mudanças Climáticas no Ministério do Meio Ambiente do Zimbábue, para entender melhor como esse novo sistema de mercado de carbono está sendo transformado.

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Em cada transação de comércio de carbono, depois que o projeto é aprovado e os créditos de carbono são emitidos, o governo fica com 30% do lucro líquido, e 70% vão para quem criou o projeto.

Isso é uma divisão justa. A parte do governo é dividida entre o Ministério das Finanças, a Autoridade do Mercado de Carbono do Zimbábue (ZCMA) e os conselhos distritais rurais garantindo que as comunidades ganhem com os projetos que acontecem em suas áreas.

Esse registro digital muda tudo. Os responsáveis pelos projetos não precisam visitar ministérios com pagamentos. Os valores são monitorados digitalmente. Tanto o governo quanto os administradores do registro podem acompanhar tudo.

O sistema usa tecnologia blockchain, que protege os dados e evita qualquer tipo de fraude. Somente o governo e o administrador do sistema têm acesso durante a operação.

Projetos como o Mejuruá da BR ARBO, são extremamente importantes do potencial da conservação florestal na Amazônia para alcançar metas ambientais e reforçar o mercado internacional de créditos de carbono.

Pois a conservação dessas florestas são valiosas e é fundamental para avançar na transição para uma economia mais sustentável.

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