Cingapura Busca Compensações de Carbono Baseadas na Natureza

Cingapura busca negociar compensações de carbono baseadas na natureza para atingir sua meta climática de 2030.

No ano passado, o governo da nação convocou desenvolvedores de projetos de carbono e fornecedores de créditos para apresentar iniciativas que gerem pelo menos 500.000 créditos de carbono cada.

A iniciativa tem como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa de Cingapura, que espera compensar cerca de 2,51 milhões de toneladas de CO₂ anualmente até 2030.

Os créditos de carbono, que representam a remoção ou prevenção de uma tonelada de CO₂ na atmosfera, podem ser criados a partir de soluções tecnológicas ou projetos sustentáveis, como restauração florestal e práticas agrícolas verdes.

Leia: Mecanismo de Crédito de Carbono da ONU Aprova Primeiros Créditos

Atualmente, Cingapura já firmou parcerias de comércio de carbono com outras nações, como Papua Nova Guiné, Gana e Butão, e está transacionando com mais de 15 países para ampliar essas alianças.

Apesar das críticas em relação aos projetos verdes, principalmente por questões de eficácia e vazamentos de emissões, o governo tem trabalhado para tornar os padrões mais rígidos e garantir que esses créditos sejam eficazes em sua remoção de carbono.

Portanto, essa metodologia aponta um esforço internacional para garantir a credibilidade ambiental dos mercados de carbono e promover um futuro mais sustentável para o país.

Saiba mais:

Mercado de Crédito de Carbono: Expectativas

Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi

 

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