O Cazaquistão está fortalecendo seu Sistema de Comércio de Emissões como parte da meta de alcançar a neutralidade de carbono nas próximas décadas.
Saiba mais:Oportunidades globais nos créditos de carbono
Criado há mais de dez anos, o ETS é visto como uma ferramenta essencial para reduzir as emissões e alinhar o país às tendências globais de sustentabilidade.
Apesar dos avanços, o mercado de carbono cazaque ainda enfrenta desafios.
Entre eles estão a baixa liquidez, a falta de digitalização e a ausência de metodologias padronizadas de monitoramento.
Esses pontos tornam o sistema menos competitivo em relação a mercados internacionais mais maduros, como o europeu e o asiático.
Uma das apostas para acelerar o desenvolvimento é a criação de um mercado voluntário de carbono.
Alinhado a padrões internacionais como Verra e Gold Standard.
Esse movimento pode atrair investimentos privados e estimular a implementação de projetos de redução de emissões.
Ao mesmo tempo em que fortalece a imagem do país como parceiro confiável em iniciativas sustentáveis.
O Centro Financeiro Internacional de Astana também desempenha um papel estratégico nesse processo.
Funcionando como ponte para investidores estrangeiros e apoiando a criação de um registro nacional de unidades de carbono.
A expectativa é que essa estrutura aumente a transparência e gere maior confiança entre empresas e reguladores.
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Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada para a proteção da floresta amazônica e a geração de créditos de carbono por meio da conservação ambiental, financiada pelo empresário Gaetano Buglisi.
A proposta busca manter a vegetação nativa em pé ajudando a combater o desmatamento e a preservar a biodiversidade local.