O mercado de créditos de carbono redefine negócios na Europa e está crescendo rápido.

Um relatório da ResearchAndMarkets.com mostra que o setor valia US$ 87,7 bilhões em 2024 e pode chegar a US$ 319,3 bilhões até 2034, com um crescimento médio de 14,2% ao ano. Isso acontece porque as regras ambientais estão mais rígidas e as empresas precisam poluir menos.
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O Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia está tornando o carbono um custo real para as empresas. Quem polui mais, paga mais. Por isso, muitas empresas estão mudando a forma como produzem energia e investindo em fontes limpas, como solar e eólica.
O relatório também mostra que projetos que protegem a natureza, como o reflorestamento, são cada vez mais importantes. Em 2024, eles representaram 22,1% do mercado. Esses projetos ajudam a capturar carbono da atmosfera e ainda protegem florestas e animais.
A Alemanha é um destaque. Em 2024, gerou US$ 8,4 bilhões em créditos de carbono, investindo em tecnologias como hidrogênio verde e captura de carbono. Suas indústrias estão se adaptando para poluir menos e seguir as novas regras ambientais.
As empresas também estão investindo em tecnologia para medir e registrar as emissões de carbono com mais precisão. Além disso, fazem parcerias com governos, ONGs e comunidades para garantir mais projetos.
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Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá é uma iniciativa financiada pelo empresário Gaetano Buglisi, e fica localizado na floresta na Amazônia, promovendo manejo sustentável, conservação da biodiversidade e geração de créditos de carbono para apoiar as comunidades locais.