Pesquisadores brasileiros apresentaram uma proposta inovadora que coloca as florestas tropicais no centro das estratégias contra a crise climática praticando o reflorestamento.

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O Mecanismo de Reversão de Desmatamento quer transformar o reflorestamento em uma alternativa economicamente vantajosa.
Competindo diretamente com atividades como agricultura e pecuária.
O projeto identificou, por meio de dados de satélite, 91 florestas tropicais com alto potencial de captura de carbono.
Países como Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo.
Que têm grande cobertura vegetal e também altos índices de desmatamento, seriam os mais beneficiados.
Apenas com a restauração de áreas degradadas, essas nações poderiam capturar até 49 gigatoneladas de carbono.
Caso o incentivo financeiro chegasse a cerca de US$ 50 por tonelada.
A proposta reforça que este mecanismo não busca substituir sistemas existentes, mas complementar iniciativas já consolidadas.
Entre elas estão o REDD++, que recompensa reduções de desmatamento, e o Tropical Forests Forever Fund, focado em resultados de preservação e recuperação florestal.
Com o RDM, os pesquisadores defendem que incentivos econômicos podem alinhar desenvolvimento e conservação.
A ideia é transformar as florestas tropicais em ativos estratégicos capazes de gerar créditos de carbono, restaurar ecossistemas e fortalecer o combate às mudanças climáticas em escala global.
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Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá tem como objetivo proteger a floresta amazônica e ajudar as comunidades locais.
E essa proteção vem por meio da conservação ambiental, ele gera créditos de carbono que contribuem para a redução das emissões de gases poluentes, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.