Carbon Data Open Protocol: Padronizar os Dados no Mercado de Carbono

Uma junção de 30 empresas, organizações sem fins lucrativos e setor público lançou o Carbon Data Open Protocol (CDOP), visando desenvolver uma padronização para os dados do mercado de carbono.

Regido por instituições como o Global Carbon Market Utility (GCMU), Sylvera, RMIE e S&P Global Commodity Insights, a iniciativa tem como objetivo harmonizar as definições e regras que lideram projetos de créditos de carbono, padronizando diferentes mercados, regiões e tipos de atividades.

A falta de um padrão claro amplamente aceito tem sido uma problemática para o desenvolvimento do mercado voluntário de carbono, limitando sua eficiência de gerar ações climáticas significativas.

O CDOP visa resolver o desafio, promovendo maior padronização, transparência e interoperabilidade, fatores crucial para promover a integridade dos mercados de carbono.

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O plano baseia-se em estruturas existentes, como o Climate Action Data Trust e o Conselho de Integridade para o Mercado Voluntário de Carbono, e visa melhorar a qualidade dos projetos de carbono, garantindo que cada crédito represente uma redução real e eficaz das emissões.

A CEO da Sylvera, Allister Furey, destaca que a transparência e dados de alta qualidade são essenciais para promover a credibilidade das transações no mercado de carbono.

O projeto piloto está previsto para ser lançado Semana do Clima de Nova York, em junho de 2025, contando cada vez mais com apoios de organizações importantes, como o Climate Action Data Trust e Puro. Terra.

Portanto, a cooperação entre empresas, governos e organizações do setor privado está criando um caminho para que os mercados de carbono desempenhem um papel fundamental na redução das mudanças climáticas, por meio de um sistema mais padronizado e transparente.

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Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi

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