Canadense Borna investirá US$ 40 milhões no Egito em projetos de gás natural e captura de carbono

Hossam Heiba presidente da Autoridade Geral para Investimentos e Zonas Francas (GAFI), reuniu-se recentemente com representantes da Borna, empresa canadense especializada em tecnologias de separação, processamento e captura de carbono.

Borna do Canadá investirá US$ 40 milhões no Egito para recuperação de gás natural e planta de captura de carbono

O encontro teve como objetivo discutir a instalação de uma unidade da empresa no Egito, alinhada aos esforços do país para reduzir suas emissões de carbono e acelerar a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável.

Durante a reunião o CEO da Borna Sam Salimi, anunciou um investimento de US$ 40 milhões para estabelecer uma planta de recuperação de gás queimado proveniente da extração de petróleo.

O projeto envolverá tecnologias avançadas para a separação de gases como metano, butano e propano, que serão reaproveitados na rede nacional de gás natural.

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A unidade também contará com sistemas de captura e armazenamento de carbono, permitindo que parceiros locais participem do mercado voluntário de créditos de carbono recentemente lançado pelo governo egípcio.

Salimi ressaltou que a iniciativa trará benefícios econômicos e ambientais ao Egito, incluindo a redução de custos com importações energéticas, diminuição nas emissões de gases de efeito estufa e geração de empregos qualificados.

Ele também destacou o apoio institucional do governo do Canadá e de bancos de fomento para empresas que expandem operações em mercados emergentes, como o egípcio, com alto potencial para desenvolvimento sustentável.

Heiba enfatizou os incentivos disponíveis nas zonas francas privadas do Egito, como isenções fiscais e alfandegárias, processos regulatórios mais ágeis e custos operacionais reduzidos.

Ele também apontou que a nova planta da Borna poderá contribuir para o cumprimento de padrões internacionais, como o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira (CBAM) da União Europeia, que favorece exportadores que utilizam tecnologias de baixo carbono.

A parceria reforça a estratégia do Egito de se tornar um hub regional de energia limpa e inovação ambiental.

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