O Brasil criticou veementemente a entrada em vigor total do Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira da União Europeia prevista para o início de 2026.
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Autoridades brasileiras consideram que a medida pode prejudicar as exportações do país, especialmente em setores estratégicos, sem levar em conta as especificidades das economias em desenvolvimento.
O CBAM visa taxar produtos importados com alta emissão de carbono, estimulando a descarbonização global e protegendo a indústria europeia. Porém, o governo brasileiro argumenta que o mecanismo pode se tornar uma barreira comercial disfarçada, afetando a competitividade das empresas nacionais no mercado europeu.
Diante desse cenário, o Ministério da Fazenda estuda a criação de uma versão nacional do imposto sobre carbono, que teria características adaptadas à realidade brasileira. A ideia é fortalecer políticas internas de combate às mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que o país busca preservar seus interesses comerciais.
Especialistas apontam que a adoção do CBAM pela UE representa um movimento global para ampliar os instrumentos de regulação ambiental no comércio internacional. Para o Brasil, a resposta envolve tanto negociações diplomáticas quanto ajustes na política econômica e ambiental.
As discussões seguem intensas nos próximos meses, com o governo brasileiro avaliando estratégias para minimizar impactos negativos e fortalecer sua posição no debate global sobre o clima e o comércio.
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Projeto Mejuruá: Créditos de Carbono
O Projeto Mejuruá é uma iniciativa, financiada pelo empresário Gaetano Buglisi, que protege a floresta enquanto apoia o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.
Ele promove atividades que geram renda sem prejudicar o meio ambiente, como manejo florestal responsável e conservação. Esse projeto também contribui para a captura de carbono ajudando na luta contra as mudanças climáticas.
Além disso, fortalece a economia regional e melhora a qualidade de vida das pessoas que vivem na área.