No ano de 2024, o Brasil sofreu aumento nas queimadas, com mais de 30,8 milhões de hectares queimados.
Segundo dados da plataforma Monitor do Fogo, do MapBiomas, as queimadas em território brasileiro aumentaram cerca de 79% em relação a 2023, causando devastação em massa.

A maioria das regiões afetadas eram de vegetação nativa, com destaque para as formações florestais, que totalizaram 25% da área atingida. O bioma que sofreu mais foi a Amazônia, com 17,9 milhões de hectares queimados.
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Assim, o crescimento exponencial das queimadas é alarmante, já que as áreas florestais não conseguem conter os incêndios, gerando uma reação em cadeia.
Ademais, outro bioma que sofreu com esta situação foi o Cerrado. Apresentando cerca de 9,7 milhões de hectares queimados, a maioria em áreas impactadas foi de vegetação nativa, representando um aumento de 47% em relação à média dos últimos seis anos.
Além disso, no Pantanal, a seca extrema de 2024 impulsionada pelo fenômeno natural do El Niño resultou em 1,9 milhão de hectares queimados, um aumento de 64% em relação à média histórica.
Com a destruição ambiental descontrolada, as áreas afetadas, muitas das quais são cruciais para a biodiversidade e o equilíbrio climático, enfrentam danos irreversíveis, e a qualidade do ar piora drasticamente, aumentando os riscos para a saúde da população.
Os estados de Pará, Mato Grosso e Tocantins foram os mais afetados, responsáveis por mais da metade das queimadas no país, apresentando, respectivamente, 7,3 milhões de hectares queimados, 6,8 milhões e 2,7 milhões.
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Portanto, estudiosos apontam a urgência de ações sustentáveis e estratégias de prevenção, considerando as mudanças climáticas que tornam as condições para as queimadas ainda mais favoráveis.
Relação com o Projeto Mejuruá