O Brasil reúne condições únicas para liderar o mercado global de créditos de carbono.

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O país pode ser tão relevante para o carbono quanto a Arábia Saudita foi para o petróleo no século 20.
Para isso será essencial investir em tecnologia e aprimorar as formas de medir o carbono estocado na natureza.
Brancalion apresentou resultados de projetos que buscam impulsionar o mercado brasileiro.
Uma nova equação de biomassa que estima o carbono acima do solo em áreas de restauração florestal na Mata Atlântica.
Esse método aumenta em até 30% o volume de créditos gerados.
A equação foi desenvolvida com base em um experimento de 22 anos, no qual parcelas florestais foram medidas repetidamente.
Os pesquisadores analisaram 180 árvores em diferentes idades, o que permitiu construir um modelo mais adequado para florestas jovens.
Diferente da equação clássica de Jérôme Chave, usada globalmente, o novo método inclui árvores menores, muito comuns em áreas em restauração.
Segundo o pesquisador, o método tradicional não está errado, mas foi criado para florestas maduras de regiões tropicais como Amazônia, Congo e Sudeste Asiático.
A expectativa é que esse tipo de inovação ajude o Brasil a consolidar se como um grande poço negativo de carbono.
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Projeto Mejuruá

O empresário Gaetano Buglisi financia um projeto muito importante para o meio ambiente, chamado Projeto Mejuruá.
O projeto tem como objetivo proteger a floresta e gerar renda para as comunidades locais.
Por meio da preservação ambiental e do uso sustentável dos recursos naturais, ajudando a produzir créditos de carbono florestal fortalecendo a organização das comunidades.