O Brasil deu um passo importante na COP30 ao anunciar a criação de um novo mercado de créditos de carbono em parceria com a China, a União Europeia e outros 11 países.

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A iniciativa busca padronizar regras internacionais e aumentar a credibilidade e a liquidez das negociações de emissões de gases de efeito estufa.
Que recebeu assinaturas de grandes economias globais, promete unificar práticas que hoje ainda funcionam de forma isolada.
O grupo formado por Brasil, Alemanha, Armênia, Canadá, Chile, China, França, México, Reino Unido, União Europeia e Zâmbia.
Pretende desenvolver critérios comuns para o funcionamento do mercado.
Atualmente cada país utiliza seus próprios sistemas de monitoramento, relato e verificação, o que gera diferenças nos valores e na confiança dos créditos de carbono emitidos.
Essa falta de uniformidade é vista como um obstáculo para investidores e empresas que desejam atuar no setor.
O mercado de carbono transforma o direito de poluir em um ativo econômico negociável.
A padronização proposta pelo Brasil busca tornar essa troca mais transparente fortalecendo a integridade ambiental e o valor financeiro dos créditos.
Com as novas regras, o objetivo é permitir a livre negociação de créditos entre países e plataformas.
Isso também deve atrair mais investimentos internacionais e estimular novos projetos de redução de emissões e energia limpa.
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Projeto Mejuruá

O projeto Mejuruá é uma iniciativa importante que ajuda a conservar a floresta amazônica no Brasil.
Ele protege grandes áreas de floresta nativa, evitando o desmatamento e contribuindo para a captura de carbono.
Além disso o projeto gera créditos de carbono que podem ser vendidos para empresas interessadas em compensar suas emissões.