A transição econômica de baixo carbono é um dos principais obestáculos mundiais do século XXI, e muitas iniciativas estão sendo implementadas para acelerar esse processo. Contudo, desafios ainda permanecem.
Na Coreia do Sul, o Banco Central apontou que a nação necessita fomentar seus esforços de financiamento climático para continuar como uma economia competitiva no cenário mundial, a fim de acompanhar as metas de descarbonização.
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Apesar de outros países mais desenvolvidos terem avançado em suas políticas verdes, a Coreia do Sul ainda apresenta déficit em seus investimentos em finanças verdes.
Somado a isso, a Iniciativa de Bancos Net Zero (NZBA) enfrenta críticas importantes. Visto à saída dos Estados Unidos do grupo, a organização propôs uma mudança nos seus objetivos. Dentre elas, destaca-se o alinhamento dos membros em práticas com um limite de aquecimento global de 2ºC, ao invés de 1,5ºC.
Essa mudança destaca a pressão sobre os bancos para alterar suas ambições climáticas, principalmente frente às dificuldades de instalação de políticas mais rígidas.
Ademais, a Inteligência Artificial (IA) tem se posicionado como uma ferramenta fundamental na transformação das finanças verdes.
A Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP FI) apontou como tais tecnologias podem tornar as soluções sustentáveis mais acessíveis e escaláveis, facilitando a gestão de riscos ambientais.
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Portanto, apesar de complexa, a transição para uma economia verde está sendo impulsionada, exigindo ações coordenadas entre governos, instituições financeiras e empresas para garantir um futuro sustentável.