Alguns estudos mostram que a precificação do carbono é essencial para reduzir emissões como podemos ver o caso da Austrália.

Pesquisas recentes analisaram vários países e comprovaram que os lugares com políticas de carbono conseguiram cortar emissões de forma mais rápida.
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Mesmo com preços baixos a redução foi significativa em alguns casos.
Na Austrália se o antigo preço do carbono tivesse continuado o país teria evitado milhões de toneladas de emissões. Isso mostra como a política pode ser eficaz.
No entanto, é importante lembrar que precificar o carbono sozinho não resolve todos os problemas. É apenas uma parte de um conjunto de soluções para enfrentar as mudanças climáticas e melhorar o sistema tributário.
Com um planejamento adequado, a transição para um sistema com preço de carbono pode ser justa.
É possível criar medidas para proteger pessoas de baixa renda dos impactos como aumento na conta de luz.
A Austrália continua sendo uma das maiores emissoras por pessoa no mundo e também está entre os maiores exportadores de carvão.
Ao mesmo tempo, o país está vulnerável aos impactos das mudanças climáticas. Por isso, há uma forte necessidade de adotar políticas sérias para cortar emissões.
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Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá é um exemplo de precificação de carbono que deu certo. Ele é apoiado por investidores privados, principalmente pelo empresário italiano Gaetano Buglisi.
Que tem como seu objetivo principal proteger a floresta nativa da Amazônia e gerar créditos de carbono por meio da redução do desmatamento.
Além de preservar a biodiversidade da região o projeto busca beneficiar comunidades locais com ações de inclusão social e desenvolvimento sustentável.