A Ásia está se consolidando como protagonista na transição econômica verde global para um futuro sustentável, consolidando padrões para o crescimento verde ao mesmo tempo que enfrenta desafios climáticos.
Embora a Ásia desempenhe sua progressão de financiamento sustentável de forma mais lenta em comparação a outros países, é indiscutível o compromisso demostrando pela região com a mitigação das mudanças climáticas.
Em 2023, os países asiáticos emitiram US$ 235 bilhões em títulos verdes e sustentáveis, representando 24% do total global. A China tem sido pioneira na transição energética do continente, liderando a produção de turbinas eólicas e outras tecnologias e energias sustentáveis.
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Contudo, apesar de apresentar índices elevados de resultados sustentáveis, a Ásia enfrenta uma dificuldade de acesso ao financiamento climático, significativa para sua transformação verde, precisando de pelo menos US$ 1,1 trilhão anualmente para sustentar sua transição.
Com isso, medidas estão sendo tomadas por parte dos países pertencentes ao continente, como Cingapura com seu novo sistema de credito de transição, para reduzir o impacto desta problemática. Ademais, programas de financiamento combinados que mesclam capital público e privado estão se tornando cada vez mais famosos na região.
Como exemplo desse compromisso, com países como Hong Kong tem implementado políticas de divulgação e relatórios relacionados ao clima, impulsionando ainda mais o crescimento das finanças verdes.
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A Ásia, com sua enorme capacidade de produção, tem um papel vital na implementação de tecnologias verdes e na influência das agendas globais de ESG (ambiental, social e governança), estando bem posicionada para liderar a transformação global, tornando-se um modelo para o equilíbrio entre crescimento econômico e sustentabilidade ambiental.
Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi