Um estudo da Embrapa Meio Ambiente e da Unicamp aponta que o etanol brasileiro pode atingir emissão negativa de carbono com o uso combinado de novas tecnologias.

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A integração entre BECCS e o uso de biochar em áreas agrícolas permite reduzir drasticamente a intensidade de emissões do biocombustível.
Chegando até abaixo de zero em cenários avançados.
O BECCS captura o carbono liberado durante a fermentação e na queima do bagaço e da palha nas usinas.
Armazenando o gás em formações geológicas.
Apesar do alto potencial, essas soluções ainda não são aplicadas em escala industrial.
Mais de 300 usinas são certificadas pelo RenovaBio, mas nenhuma utiliza BECCS ou biochar em larga escala, principalmente por causa dos custos.
Enquanto o crédito de descarbonização tem valor médio de US$ 20 por tonelada.
O BECCS pode custar de US$ 100 a US$ 200 por tonelada capturada.
O levantamento conclui que o Brasil pode liderar uma nova era de combustíveis de emissão negativa.
Mas depende de políticas públicas e incentivos econômicos para acelerar a adoção dessas tecnologias.
Em grande escala, a captura e o uso de biochar poderiam gerar mais de 190 milhões de toneladas em créditos de carbono.
E contribuir diretamente para as metas climáticas do país até 2030.
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Projeto Mejuruá

O Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada proteção da floresta amazônica por meio da geração de créditos de carbono por meio da conservação ambiental.
Esse projeto conta com investimentos privados e é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi.
A proposta busca manter a vegetação nativa ajudando a combater o desmatamento e a preservar a biodiversidade local.