Depois de mais de uma década de espera, entrou em vigor um novo mecanismo que permite a compensação ambiental para produtores rurais que mantêm a floresta preservada em suas propriedades.
Saiba mais:Como lucrar com créditos de carbono?
A iniciativa busca equilibrar o cumprimento da legislação ambiental com alternativas econômicas para quem protege a natureza.
O instrumento central são as Cotas de Reserva Ambiental títulos que podem ser negociados por produtores.
Que possuem excedente de floresta nativa em relação às exigências legais.
Esses créditos podem ser comprados por proprietários que precisam compensar áreas desmatadas acima do permitido pelo Código Florestal.
Com o avanço das CRAs, surge a possibilidade de transformar a preservação florestal em fonte de receita.
Produtores que conservam áreas além do mínimo exigido agora têm a oportunidade de gerar renda extra.
Enquanto outros regularizam sua situação ambiental.
Especialistas apontam que o mecanismo pode ser um divisor de águas para o mercado de conservação florestal no Brasil.
Ele cria condições para unir interesses do agronegócio, investidores e órgãos ambientais em torno da proteção da Amazônia e de outros biomas.
A expectativa é que a compensação ambiental via CRAs estimule a valorização da floresta em pé e fortaleça a economia verde.
Oferecendo mais segurança jurídica e novas oportunidades de negócios sustentáveis no campo.
Saiba mais:Nature’s Miracle investe US$ 20 milhões em créditos de carbono
Projeto Mejuruá
O projeto Mejuruá é uma iniciativa que tem como objetivo proteger a floresta amazônica e ajudar as comunidades locais.
Por meio da conservação ambiental ele gera créditos de carbono que contribuem para a redução das emissões de gases poluentes, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.