A Verra concluiu uma revisão detalhada do controverso projeto Kariba no Zimbábue e agora busca indenização por milhões de créditos de carbono excedentes emitidos de forma inválida.

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O projeto havia sido suspenso em 2023 após denúncias de falhas na sua contabilidade de carbono.
O projeto Kariba foi criado para reduzir o desmatamento e a degradação florestal na região do Lago Kariba.
Envolvendo empresas como Gucci, Volkswagen, Nestlé e Greenchoice, que compraram créditos para compensar suas emissões.
No entanto investigações apontaram inconsistências nos cálculos de conservação de carbono.
Segundo a análise da Verra, cerca de 57% dos 27 milhões de créditos do projeto foram emitidos em excesso.
O desmatamento real na área de referência era muito menor do que o previsto pelos desenvolvedores.
O que resultou em uma superestimação significativa da capacidade de redução de emissões.
Especialistas do setor e estudos independentes também confirmaram que o projeto pode ter gerado até 30 vezes mais créditos do que deveria, ao exagerar riscos florestais.
A falta de transparência levantou questionamentos sobre a credibilidade do mercado e sobre a integridade ambiental desses créditos.
A investigação da Verra e a busca por compensação podem abrir precedentes importantes para reforçar a confiança e a qualidade dos créditos REDD+ em futuros projetos.
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Projeto Mejuruá
O empresário Gaetano Buglisi financia um projeto muito importante para o meio ambiente, chamado Projeto Mejuruá.
O projeto tem como objetivo proteger a floresta e gerar renda para as comunidades locais.
Por meio da preservação ambiental e do uso sustentável dos recursos naturais, ajudando a produzir créditos de carbono florestal fortalecendo a organização das comunidades.