A África enfrenta um grande desafio que é crescer economicamente sem abrir mão da sustentabilidade.

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Mesmo responsável por menos de 3% das emissões globais de gases de efeito estufa o continente sofre alguns dos piores impactos da crise climática.
Como secas, inundações, insegurança alimentar e degradação dos ecossistemas.
Apesar disso, muitos países africanos são pressionados a seguir regras ambientais criadas por nações industrializadas, que têm realidades muito diferentes.
Especialistas defendem que a ação climática na África deve ser construída a partir da própria visão dos africanos.
Isso inclui apostar em uma matriz energética diversificada, investir em pesquisa e inovação, usar os combustíveis fósseis de forma responsável e desenvolver mercados de carbono que façam sentido para a região.
A agenda climática internacional nasceu de preocupações legítimas com o aumento das emissões e os impactos ambientais.
Enquanto economias industrializadas poluíram durante décadas para crescer, a África ainda busca se industrializar e garantir acesso à energia para milhões de pessoas.
Mais de 600 milhões de africanos vivem sem eletricidade. Essa realidade mostra que o problema do continente não é excesso de emissões, mas sim a falta de energia.
A África precisa equilibrar sua luta contra a pobreza e o desemprego com o compromisso ambiental.
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Projeto Mejuruá
O projeto Mejuruá é uma iniciativa que tem como objetivo proteger a floresta amazônica e ajudar as comunidades locais.
Por meio da conservação ambiental ele gera créditos de carbono que contribuem para a redução das emissões de gases poluentes, promovendo o desenvolvimento sustentável na região.