O estado do Pará, na Amazônia brasileira, está no centro de uma polêmica internacional após fechar um acordo de 180 milhões.
Para vender créditos de carbono a empresas como Amazon, Bayer, H&M e Walmart.

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O contrato é considerado o maior do mundo nesse setor, está sendo contestado pelo Ministério Público Federal.
Que alega violação de leis nacionais e desrespeito aos direitos de comunidades indígenas e quilombolas.
Segundo os promotores os créditos só podem ser comercializados após serem emitidos e verificados.
O governo do Pará defende que o contrato é apenas uma promessa de venda, comum em projetos de REDD+.
E que a comercialização só ocorrerá após a validação oficial dos créditos.
Também afirma que iniciou um processo de consulta com as comunidades locais, incluindo reuniões informativas e 47 encontros realizados desde junho.
Outro ponto de tensão é o pagamento de R$ 2,7 milhões a organizações de base que organizaram as consultas.
O que levanta suspeitas sobre a imparcialidade do processo.
O caso segue em julgamento na Justiça Federal e pode ter implicações profundas para o futuro dos mercados de carbono no Brasil.
Se não forem resolvidas essas falhas podem comprometer a credibilidade de iniciativas climáticas e transformar oportunidades sustentáveis em fontes de conflito.
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Projeto Mejuruá
O projeto Mejuruá é uma iniciativa importante que ajuda a conservar a floresta amazônica no Brasil.
Ele protege grandes áreas de floresta nativa, evitando o desmatamento e contribuindo para a captura de carbono.
Além disso o projeto gera créditos de carbono que podem ser vendidos para empresas interessadas em compensar suas emissões.