O Ministério das Finanças apresentou a COP30, que será realizada em Belém a proposta de criar uma coalizão internacional de mercados de carbono.

A ideia é que países participantes compartilhem um teto de emissõesue será gradualmente reduzido.
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Icentivando a descarbonização das economias e considerando critérios de equidade para nações mais pobres.
Segundo Rafael Dubeux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, a coalizão é eficaz, justa e politicamente viável.
Ela permite que um grupo forte de países, como Brasil, União Europeia e China, avance sem precisar de acordo entre todos os 200 países, estimulando adesões adicionais.
O governo brasileiro busca posicionar o país como líder em políticas climáticas.
A proposta foi discutida com economistas brasileiros e internacionais, incluindo especialistas do MIT.
Visa criar mecanismos permanentes para apoiar nações mais vulneráveis a impactos climáticos.
Além de incentivar investimentos em projetos de descarbonização.
Um projeto paralelo é o Tropical Forest Forever Facility um fundo para florestas tropicais que pretende gerar bilhões de dólares para países em desenvolvimento que preservam florestas.
O TFFF deve se tornar um dos maiores fundos globais já criados e pode ser lançado durante a COP30.
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O objetivo é permitir uma transição gradual e ordenada dos combustíveis fósseis, equilibrando justiça social e estabilidade econômica.
Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá é uma iniciativa voltada proteção da floresta amazônica por meio da geração de créditos de carbono por meio da conservação ambiental.
Esse projeto conta com investimentos privados e é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi.
A proposta busca manter a vegetação nativa ajudando a combater o desmatamento e a preservar a biodiversidade local.