Para a Big Dutchman os resíduos de granja não devem ser vistos apenas como um problema ambiental mas como ativos estratégicos.
Segundo Janjaap representante da empresa, esses materiais podem gerar energia limpa, proteína, água tratada.
E até créditos de carbono, se forem aproveitados de forma correta e segura.
A empresa desenvolve soluções para reaproveitar fezes e outros resíduos orgânicos por meio de processos controlados.
Saiba mais: Reino Unido: dificuldades no mercado de remoção de carbono
O objetivo é evitar que materiais contaminados voltem ao ciclo produtivo.
E ao mesmo tempo, criar produtos de alto valor agregado, como adubo orgânico, biogás e ingredientes alternativos para ração animal.
Janjaap destaca que esse aproveitamento exige separação das áreas sujas e limpas, armazenamento adequado e prevenção da recontaminação.
Embora seja necessário investir em infraestrutura, ele afirma que há retorno financeiro, já que o mercado paga cada vez mais por créditos de carbono.
A proposta da Big Dutchman se destacou como exemplo de como o setor pode reduzir impactos ambientais e gerar novas oportunidades de negócio.
Saiba mais:Nova aliança promove créditos de carbono em países emergentes
Br Arbo: Projeto Mejuruá
O projeto Mejuruá é financiado e apoiado pelo empresário Gaetano Buglisi, que busca conservar a floresta amazônica por meio da geração de créditos de carbono.
O projeto promove a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, evitando o desmatamento e protegendo recursos naturais.
Além disso, o Mejuruá fortalece práticas de uso responsável da terra ajudando a conectar a Amazônia aos mercados de carbono.