Cerca de 8% das emissões globais de gases de efeito estufa vem de alimentos desperdiçados em bancos de alimentos.

Desde a produção até o consumo, pois quando esse lixo orgânico vai parar em aterros sanitários, ele libera metano, um dos gases mais potentes que causam o aquecimento global.
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O combate ao desperdício de alimentos é uma forma eficaz de enfrentar as mudanças climáticas.
Os bancos de alimentos têm um papel importante nessa luta.
Eles coletam alimentos que não foram vendidos em supermercados e os redistribuem para famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade.
Agora algumas dessas instituições começaram a monitorar suas atividades.
E a calcular o quanto de emissões estão evitando com o objetivo de transformar essa ação em créditos de carbono.
Esses créditos de carbono podem ser uma nova fonte de financiamento climático para os bancos de alimentos.
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Apesar do potencial, os mercados de carbono enfrentam críticas por casos de fraudes e falta de transparência.
Para os bancos de alimentos, os créditos de carbono podem representar uma nova chance de fazer o bem tanto para as pessoas quanto para o planeta.
Projeto Mejuruá
O projeto Mejuruá é uma iniciativa importante que ajuda a conservar a floresta amazônica no Brasil, e é financiado pelo empresário italiano Gaetano Buglisi.
Ele protege grandes áreas de mata nativa, evitando o desmatamento e contribuindo para a captura de carbono.
O projeto gera créditos de carbono que podem ser vendidos para empresas interessadas em compensar suas emissões, preservando e promovendo uma economia mais verde.