O novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, colocou a remoção de carbono no centro da sua agenda climática.

Já durante sua campanha, Carney prometeu transformar o país em líder mundial no setor.
E propôs incentivos como créditos fiscais e um mercado nacional de remoção de carbono.
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Entre suas propostas estão a criação de metas específicas de CDR para 2035 e 2040.
E claro, a ampliação dos créditos de carbono para tecnologias como a captura direta de ar.
O Canadá já possui um crédito fiscal de 60% para projetos de DAC e é o primeiro país a publicar um protocolo federal para essa tecnologia.
Segundo Na’im Merchant, diretor da Carbon Removal Canada, a vitória de Carney despertou o interesse imediato de investidores.
“Antes, era só uma ideia. Agora, vemos desenvolvedores dizendo: ‘vamos construir’” Ele explicou.
Esse avanço ocorre em meio à estagnação dos EUA em políticas climáticas após a eleição de Trump.
Carney tem experiência global em finanças climáticas.
Antes de assumir o governo, ele liderou a Força-Tarefa da ONU para Mercados Voluntários de Carbono, que busca ampliar e padronizar esse setor.
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Com bases já estabelecidas, recursos financeiros e metas claras, o país pode atrair investimentos e ajudar a acelerar o combate às mudanças climáticas.
Projeto Mejuruá
O projeto Mejuruá fica localizado na Amazônia, e é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi.
O Mejuruá mostra como é possível cuidar do meio ambiente e gerar renda e combater as mudanças climáticas, por meio da geração de créditos de carbono.