Uma nova coalizão internacional, formada pelos governos do Quênia, Cingapura e Reino Unido, foi criada para fortalecer e expandir os mercados de créditos de carbono.

O grupo vai trabalhar para desenvolver sistemas de comércio de emissões que atendam empresas.
Outras entidades interessadas em investir em créditos de carbono com qualidade e impacto real.
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Nestes últimos, empresas compram créditos para declarar compromissos como “Net Zero” ou “carbono neutro”.
Os fundadores reconhecem o papel essencial desses mercados para promover um crescimento sustentável global.
Apesar do crescimento, o mercado enfrenta desafios.
Estudos recentes mostram que apenas uma pequena parte dos créditos emitidos realmente representa reduções verdadeiras de emissões.
A falta de transparência, integridade e qualidade dos créditos é a maior barreira para a participação das empresas nos mercados voluntários. Isso acaba gerando dúvidas e desconfiança.
Para resolver isso, a ONU, por meio do Mecanismo de Crédito do Acordo de Paris.
Criando padrões globais para certificar projetos de carbono, especialmente em reflorestamento e uso de tecnologias limpas.
Essa iniciativa é vista como um avanço importante para tornar os créditos mais confiáveis e atrair investidores.
A nova coalizão pretende lançar princípios comuns para garantir o uso responsável e consistente de créditos voluntários de alta qualidade por empresas em diferentes países.
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Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá é uma iniciativa de conservação florestal na Amazônia que protege mais de muitos hectares de floresta.
O projeto promove o manejo sustentável, preserva a biodiversidade e gera créditos de carbono para apoiar as comunidades locais. Além disso, o Mejuruá investe em educação ambiental e desenvolvimento sustentável, fortalecendo o vínculo entre preservação e bem-estar social na região.