A Carbon Direct, em parceria com a Microsoft, lançou a edição 2025 dos Critérios para Remoção de Dióxido de Carbono de Alta Qualidade .
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A nova versão atualiza as diretrizes criadas em 2021 para garantir a integridade e eficácia de projetos de remoção de carbono.
Os critérios abrangem nove abordagens de CDR, desde soluções baseadas na natureza, como reflorestamento e sequestro no solo, até métodos de engenharia, como captura direta de ar e soluções marinhas. A Microsoft contribuiu com sua experiência como a maior compradora corporativa de créditos de remoção do mundo.
A estrutura inclui seis princípios científicos, como justiça ambiental, adicionalidade, monitoramento (MMRV), durabilidade e prevenção de vazamentos. Esses fundamentos visam garantir transparência e qualidade à medida que o mercado de remoção de carbono cresce.
Segundo os líderes das duas organizações, os critérios também influenciam estratégias mais amplas de sustentabilidade corporativa e aquisição de créditos ambientais para descarbonização industrial. A parceria seguirá atualizando os critérios e avaliando novas soluções, como restauração de áreas úmidas e tecnologias de utilização de CO2.
Em 2025, a Microsoft firmou importantes acordos de compra de remoção de carbono, incluindo 2,95 milhões de toneladas de um projeto de CCS na Dinamarca, 2,6 milhões com a Agoro Carbon Alliance, e 44 mil créditos com a Carba, especializada em biocarvão.
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Projeto Mejuruá: Créditos de Carbono
O Projeto Mejuruá fica na Amazônia e busca gerar créditos de carbono por meio da preservação de florestas nativas e do manejo sustentável dos recursos naturais, beneficiando comunidades tradicionais que vivem na área.
O projeto combina proteção ambiental com inclusão social, gerando renda para os moradores por meio da venda de créditos no mercado voluntário de carbono. Além de reduzir emissões, o Mejuruá fortalece a segurança alimentar, apoia a biodiversidade local e contribui para o cumprimento de metas climáticas internacionais.