0A Cúpula de Mercados de Carbono da África foi oficialmente lançada e acontecerá de 21 a 23 de outubro de 2025, em Joanesburgo.

O evento reunirá líderes políticos, investidores e especialistas para discutir como transformar o potencial africano de captura de carbono em fonte concreta de financiamento climático. A proposta é impulsionar ações práticas e garantir que o continente tenha um papel ativo no mercado global de carbono.
Os mercados de carbono representam uma das maiores oportunidades da África para atrair investimentos verdes.
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No entanto, dificuldades técnicas, burocráticas e financeiras ainda impedem que muitos projetos locais avancem. Por isso, o evento vai ajudar a esclarecer regras, conectar investidores a projetos confiáveis e fortalecer o papel dos países africanos nas negociações internacionais sobre clima.
A cúpula acontece em um momento importante, com decisões esperadas no G20 e na COP30 sobre como os países vão usar créditos de carbono para cumprir metas climáticas.
O encontro em Joanesburgo quer garantir que a África participe dessas discussões com propostas claras, projetos prontos e posicionamento unificado.
Entre os destaques do evento estão uma mesa-redonda com ministros africanos do meio ambiente e finanças, sessões de negociação entre investidores e desenvolvedores de projetos e debates sobre como garantir a integridade e transparência dos créditos.
Um conselho consultivo com representantes de diversos países e organizações já foi formado para garantir que a agenda do encontro reflita as prioridades do continente.
Além disso, o Banco Africano de Desenvolvimento anunciou um fundo inicial de US$ 100 milhões para apoiar projetos africanos de carbono.
A ideia é financiar a validação técnica dos projetos e estimular uma nova geração de iniciativas lideradas por africanos. Segundo especialistas, essa é uma oportunidade de transformar o potencial ambiental do continente em benefícios reais para o desenvolvimento econômico e social.
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Projeto Mejuruá: Compromisso com o Meio Ambiente
O Projeto Mejuruá é uma iniciativa que fica na Amazônia brasileira, financiado pelo empresário Gaetano Buglisi que conserva as florestas e a geração de créditos de carbono. Através da proteção de grandes áreas de floresta nativa, o projeto ajuda a evitar o desmatamento e a liberar carbono que ficaria na atmosfera, contribuindo para o combate às mudanças climáticas.