A Índia deu um passo importante na luta contra a mudança climática ao lançar o seu Esquema de Comércio de Créditos de Carbono

Anunciado em junho de 2025, o sistema representa uma nova forma de precificar o carbono no país, que é o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do mundo. O objetivo é ajudar a reduzir as emissões sem frear o crescimento econômico.
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Diferente dos sistemas tradicionais baseados em limites rígidos de emissões, o CCTS da Índia é um modelo baseado em intensidade de emissões.
Isso significa que, em vez de limitar a quantidade total de poluição, ele define metas de eficiência para setores que mais emitem, permitindo que a economia continue crescendo. Nove setores industriais serão incluídos nessa primeira fase.
O sistema também traz uma parte voluntária, abrindo espaço para projetos que gerem créditos de carbono fora das obrigações legais. O governo já aprovou oito metodologias para esse mercado, incluindo projetos de energia renovável, hidrogênio verde e reflorestamento. Isso forma a base do futuro Mercado de Carbono da Índia.
A estrutura do programa está sendo apoiada por leis atualizadas e por um Comitê Diretor Nacional, com a Agência de Eficiência Energética atuando como reguladora.
Além disso, iniciativas como o Programa de Crédito Verde e a Missão LiFE buscam aumentar o engajamento da sociedade em práticas sustentáveis. O país quer garantir que o sistema ajude também a manter sua competitividade internacional, especialmente com o avanço de taxas de carbono em fronteiras na Europa.
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Projeto Mejuruá: Br Arbo
O Projeto Mejuruá fica localizado na Amazônia e protege a floresta enquanto gera crédito de carbono. Esse projeto é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi, mostrando como é possível alinhar a proteção ambiental com benefícios econômicos e sociais, com a neutralidade de carbono no planeta, promovendo a economia verde.