A gestão florestal de alta qualidade está se tornando um dos pilares dos mercados de carbono.
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Um webinar recente, com especialistas da ClearBlue Markets, Finite Carbon e Inlandsis Fund, destacou como os projetos de Gestão Florestal Aprimorada podem gerar créditos de carbono confiáveis, além de trazer benefícios sociais e ambientais. Esses projetos não focam apenas em cortar árvores, mas em manter a floresta em pé, com técnicas que ajudam a capturar e armazenar carbono por mais tempo.
Ao contrário da silvicultura convencional, que prioriza a produção de madeira, os projetos de IFM usam métodos como colheita seletiva, proteção de áreas sensíveis e prolongamento dos ciclos de corte.
Outro ponto essencial é o envolvimento das comunidades locais e indígenas. O conhecimento tradicional é valorizado e o Consentimento Livre, Prévio e Informado é uma exigência para garantir que os moradores estejam de acordo com as ações do projeto. Isso ajuda a manter as florestas protegidas no longo prazo e promove o desenvolvimento local com justiça social.
O mercado de carbono está cada vez mais exigente com a qualidade dos créditos, e os projetos IFM que seguem boas práticas estão se destacando.
Ferramentas como as linhas de base dinâmicas que ajustam as metas conforme mudanças no clima e no uso da terra aumentam a confiança nos resultados. Segundo estimativas, a demanda por esses créditos pode triplicar até 2040, e os preços devem subir nos próximos anos.
Exemplos práticos mostram que esse modelo funciona. Projetos no Canadá e nos Estados Unidos, como o da tribo Passamaquoddy, usam as receitas de carbono para investir em saúde, moradia e proteção da natureza.
O fundo Inlandsis também apoia iniciativas que preservam florestas para sempre, por meio de acordos legais. No fim das contas, a gestão florestal de qualidade não é só uma forma de reduzir emissões, mas também de promover um futuro mais justo, verde e sustentável.
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Projeto Mejuruá: Créditos de Carbono
O Projeto Mejuruá fica localizado na Amazônia brasileira, e busca proteger a floresta enquanto gera crédito de carbono. Esse projeto é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi, mostrando como é possível alinhar a proteção ambiental com benefícios econômicos e sociais, com a neutralidade de carbono no planeta, promovendo a economia verde.