A Microsoft assinou um acordo de 2,6 milhões com a Agoro Carbon para adquirir créditos de carbono do solo ao longo de 12 anos.

Esse contrato representa uma das maiores parcerias no setor agrícola para remoção de carbono e fortalece os compromissos climáticos da empresa. Os créditos serão gerados por práticas de agricultura regenerativa nos Estados Unidos, como rotação de pastagens, cultivo de cobertura e manejo do solo, que ajudam a capturar CO2 e armazená-lo na terra.
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O solo é um dos maiores sumidouros naturais de carbono. Quando bem manejado, ele pode absorver CO2 da atmosfera e manter esse carbono estocado por longos períodos.
Além disso, melhorar a qualidade do solo traz benefícios extras, como maior retenção de água, melhor produtividade das lavouras, redução no uso de fertilizantes e aumento da biodiversidade nas propriedades rurais.
A Agoro Carbon, fundada pela Yara International, oferece apoio técnico e financeiro para que agricultores adotem práticas sustentáveis. Os produtores recebem pagamentos e assistência personalizada, podendo escolher entre modelos flexíveis de remuneração.
Com isso, a transição para uma agricultura regenerativa se torna mais acessível e lucrativa, além de garantir a certificação e comercialização dos créditos de carbono gerados.
Os projetos da Agoro seguem uma metodologia, que assegura altos padrões científicos e verificação independente. A Microsoft escolheu a Agoro por sua abordagem baseada em dados e compromisso com a integridade ambiental.
A parceria reforça a importância de créditos confiáveis e ajuda a fortalecer o mercado voluntário de carbono, promovendo maior confiança entre empresas e produtores.
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A Microsoft quer se tornar carbono negativa até 2030 e remover todo o carbono que já emitiu até 2050. A compra dos créditos da Agoro representa a remoção de 2,6 milhões de toneladas de CO2, equivalente a retirar mais de 500 mil carros das ruas por um ano.
A empresa aposta em uma combinação de soluções naturais e tecnológicas para atingir suas metas, mostrando que o setor agrícola pode desempenhar um papel central no enfrentamento das mudanças climáticas.
Projeto Mejuruá
O Projeto Mejuruá, é financiado pelo empresário Gaetano Buglisi, e protege a floresta amazônica reduzindo o desmatamento pois conserva grandes áreas de vegetação nativa, mantém o carbono armazenado nas árvores e no solo, ajudando a combater as mudanças climáticas. A preservação também garante e protege a biodiversidade e contribui para a estabilidade do clima local e global.