O mercado de carbono no Sudeste Asiático enfrenta dificuldades devido à baixa demanda por créditos de carbono.

Muitos compradores estão cautelosos diante das incertezas políticas e da falta de definições claras sobre as regras internacionais de carbono. Isso tem afetado diretamente os desenvolvedores de projetos que dependem da venda desses créditos para manter suas iniciativas.
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Outro fator que contribui para o cenário de incerteza é o atraso nos mapas de risco de desmatamento da Verra, uma das principais certificadoras de créditos de carbono. Sem essas atualizações, muitos projetos florestais não conseguem avançar, já que os dados são fundamentais para calcular com precisão o quanto de carbono está sendo evitado ou capturado.
Além disso, há muita dúvida em relação ao Artigo 6 do Acordo de Paris, que trata da regulamentação internacional do mercado de carbono. Sem clareza sobre como os países podem trocar ou usar créditos entre si, os desenvolvedores ficam inseguros em investir, pois não sabem se os créditos gerados hoje terão valor no futuro.
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O Projeto Mejuruá, que acontece na Amazônia, é importante porque ajuda a proteger a floresta e a diminuir o desmatamento. Com isso, menos gás carbônico vai para o ar, o que ajuda no combate às mudanças climáticas. O projeto também gera créditos de carbono, que podem ser vendidos para conseguir dinheiro e levar melhorias