Nova lei obriga empresas do Japão a negociar carbono

 O parlamento japonês aprovou uma nova legislação que obriga centenas de grandes empresas a participarem de um sistema de comércio de emissões de carbono.

Japão promulga lei que obriga grandes empresas a aderir ao comércio de carbono

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A medida faz parte dos esforços do país para alcançar suas metas climáticas e será implementada no ano fiscal que começa em abril de 2026.

A nova regra se aplica a empresas que emitam mais de 100.000 toneladas de CO₂ por ano, incluindo setores como geração de energia, siderurgia, indústrias químicas, cimenteiras e papel. Segundo o Ministério da Indústria, essas empresas representam cerca de 60% das emissões de gases de efeito estufa do Japão.

No sistema adotado, cada empresa receberá uma cota anual de emissões. Caso ultrapassem esse limite, deverão comprar créditos de carbono de outras companhias que emitirem abaixo do permitido. O objetivo é criar incentivos econômicos para a redução das emissões e o avanço tecnológico rumo a uma economia de baixo carbono.

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O Japão, atualmente a quarta maior economia do mundo, comprometeu-se a alcançar a neutralidade de carbono até 2050 e reduzir em 46% suas emissões até 2030, tomando como base os níveis de 2013. A nova legislação aproxima o país de padrões adotados por mercados regulados como o da União Europeia.

Br Arbo: Mercado de Carbono

O Projeto Mejuruá feito pela BR Arbo, é um exemplo concreto de como a conservação da Amazônia pode contribuir significativamente para os esforços globais  das mudanças climáticas pois é localizado em uma das regiões de maior biodiversidade do planeta, o projeto atua na proteção de florestas nativas, evitando o desmatamento promovendo a sustentabilidade.

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