A organização sem fins lucrativos Cool Effect que fortemente é reconhecida no mercado por seu forte portfólio de compensação de carbono, adicionou pela primeira vez um projeto de Captura Direta de Ar (DAC) à sua plataforma.
A novidade é o Projeto Juniper, operado pela Clairity Technology, sediada em Los Angeles, Nevada. Tradicionalmente focada em soluções baseadas na natureza a Cool Effect passa a incluir uma abordagem centrada em tecnologia, demonstrando uma mudança significativa na validação e aceitação do DAC no mercado de carbono.
O Projeto Juniper representa apenas a segunda iniciativa de remoção de dióxido de carbono (CDR) com base tecnológica apoiada pela organização. Em processo de validação por terceiros através da empresa Isometric, os primeiros créditos de carbono devem ser emitidos até meados de 2025.
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Caso aprovado, o projeto tornará a Clairity a primeira desenvolvedora de DAC nos EUA a emitir créditos e apenas a segunda em nível global, sinalizando um passo importante para a ampliação dessa tecnologia no mercado.
A tecnologia utilizada pela Clairity se destaca por resolver duas das maiores críticas à DAC: alta demanda energética e uso intensivo de água.
Por meio de um processo de três etapas que seria o sistema extrai o CO₂ do ar utilizando um sorvente de carbonato alcalino, separa o gás a baixas temperaturas e o mineraliza em formações estáveis, que são armazenadas em aterros locais.
Além disso, o projeto opera com saldo positivo de água, gerando recursos hídricos utilizáveis em regiões áridas, como o sul de Nevada.
Com uma configuração modular e escalável, o projeto pode ser adaptado às condições atuais da rede elétrica regional, utilizando fontes de energia renovável.
A Cool Effect destacou em sua análise a Avaliação de Ciclo de Vida completa do projeto, considerando desde a construção até o descomissionamento.
O componente de recuperação hídrica e os benefícios sociais locais reforçam o valor do projeto em um mercado de remoção de carbono ainda minucioso mas em uma evolução constante.
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Desse forma, o Projeto Mejuruá, da BR ARBO é um exemplo do potencial da conservação da floresta amazônica para o cumprimento de metas sustentáveis e para a inserção do Brasil no mercado global de créditos de carbono, por meio da preservação de ecossistemas valiosos.