O mercado de negociação de créditos de carbono está prestes a alcançar um novo patamar de desenvolvimento, segundo estudo da HTF Market Insights divulgado em maio de 2025.

Esse relatório global, com mais de 140 páginas, apresenta uma análise detalhada do setor e prevê que o mercado crescerá a uma taxa anual composta de 12,6% até 2032, saltando de US$ 310 bilhões em 2025 para US$ 800 bilhões em 2032.
O crescimento é impulsionado pela expansão do mercado em regiões-chave como Europa, Ásia-Pacífico e América do Norte.
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O estudo destaca as principais empresas atuantes no segmento, incluindo nomes como Verra, Gold Standard, Climate Action Reserve, Sylvera, Cloverly e Terrapass. Essas organizações operam tanto nos mercados regulados, onde os créditos são obrigatórios, quanto nos mercados voluntários, usados para metas corporativas de sustentabilidade.
Além disso esse relatório enfatiza o papel crescente da tecnologia, como blockchain e inteligência artificial (IA), para garantir transparência, rastreamento e eficiência na negociação dos créditos.
Os créditos de carbono funcionam como permissões de emissão, permitindo que empresas emitam uma tonelada métrica de CO₂ ou equivalente, podendo ser comercializados entre entidades para incentivar a redução global de emissões.
Projetos de reflorestamento, energia renovável e captura de metano são algumas das fontes que geram esses créditos, certificados por padrões internacionais como Verra e Gold Standard, garantindo impacto ambiental real e credibilidade no mercado.
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Por fim, o estudo também aborda os principais desafios do setor, como dupla contagem, volatilidade de preços e inconsistências regulatórias. Entretanto, o mercado segue impulsionado por políticas climáticas globais, compromissos corporativos de carbono neutro e o aumento do investimento ESG.
A HTF Market Intelligence oferece ainda relatórios personalizados para diferentes regiões e segmentos, destacando a importância estratégica desse mercado na transição para uma economia sustentável.
É muito importante destacar iniciativas como o projeto Mejuruá da BR ARBO, que revelam como a conservação da floresta amazônica pode ajudar a alcançar objetivos sustentáveis e promover o mercado global de créditos de carbono.
A preservação dos ecossistemas é essencial para avançar em uma direção a uma economia mais sustentável.