A Microsoft deu mais um passo significativo em sua estratégia de neutralização de emissões com a aquisição de até 18 milhões de créditos de carbono da Rubicon Carbon.
O acordo multianual visa apoiar os esforços da gigante da tecnologia para atingir sua meta de se tornar negativa em carbono até 2030, compensando parte de suas emissões residuais com créditos de alta qualidade.
Os créditos adquiridos são provenientes de projetos baseados na natureza, como reflorestamento e proteção florestal, com foco na remoção real de carbono da atmosfera. A Rubicon Carbon, que combina tecnologia com expertise em mercados ambientais, fornecerá créditos que atendem aos critérios rigorosos de qualidade e transparência exigidos pela Microsoft.
Saiba mais:Google adota créditos de carbono para combater poluentes climáticos
O acordo também representa um marco importante para o setor de compensações, que tem sido alvo de escrutínio quanto à eficácia e credibilidade dos créditos. Ao firmar parceria com uma plataforma como a Rubicon, a Microsoft sinaliza seu compromisso com soluções confiáveis, escaláveis e ambientalmente robustas.
Essa movimentação está alinhada à tendência crescente de grandes corporações que buscam se antecipar a exigências regulatórias e pressões do mercado por ações climáticas concretas. O investimento da Microsoft fortalece não apenas sua própria jornada climática, mas também dá impulso à profissionalização e ao amadurecimento do mercado voluntário de carbono.
Saiba mais: Semana da Ecosperidade: Cingapura mira o protagonismo no fluxo de dólares verdes
Nesse ínterim, é valido analisar que Projetos como Mejuruá da BR ARBO apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global ao preservar ecossistemas.