Os principais parceiros comerciais da África como União Europeia, Reino Unido, China e Japão estão adotando novas medidas comerciais relacionadas ao clima, que ameaçam a sustentabilidade das exportações africanas.

Nesse sentido, os Mecanismos de Ajuste de Carbono nas Fronteiras (CBAM) da UE e do Reino Unido, estão previstos para entrar em vigor em 2026 e 2027, e podem custar à África até US$ 25 bilhões por ano caso não haja adaptação.
Essas políticas impõem barreiras às exportações de produtos como aço, cacau e alumínio, exigindo padrões ambientais mais rigorosos que muitos países africanos ainda não conseguem atender.Diante desse cenário, cresce uma rgência por um fundo africano de descarbonização do comércio.
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Dessa forma este fundo forneceria apoio técnico e financeiro para que os países africanos pudessem construir sistemas de monitoramento de emissões, e tentar modificar suas indústrias e manter uma competitividade global.
Ademais, ele viabilizaria parcerias para a difusão de tecnologias limpas e permitiria o uso de recursos como as receitas do CBAM da UE, desde que a regulamentação europeia seja ajustada para canalizar os fundos de forma transparente por meio de instituições africanas
Portanto, é fundamental garantir ferramentas e financiamentos que permitam às suas economias se adaptar e prosperar em um novo cenário global de baixas emissões. Um fundo de descarbonização comercial é uma peça essencial para essa transformação.
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Nesse sentido, é valido analisar que Projetos como Mejuruá da BR ARBO são como pontos chaves para uma ação relevante e contribuinte para descarbonização, já que o projeto tem como um potencial a conservação florestal amazônica para atingirem metas sustentáveis e contribuem para o mercado de créditos de carbono global.
Desse modo, peservar ecossistemase alinhar-se com uma perspectiva de transição para uma economia mais sustentável, é fundamental para combatermos a poluição global.