Pará Busca Soluções Sustentáveis para a Amazônia via Créditos de Carbono e Concessão

No dia 28 de março deste ano, o governo do Pará anunciou a concessão de uma área superior a 10 mil hectares da Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, localizada no município de Altamira.

A concessão tem como objetivo recuperar uma região da floresta amazônica que foi impactada pelo desmatamento ilegal e degradação, visando realizar uma restauração por meio de um contrato de concessão florestal, oferecendo a gestão temporária do território por um investidor privado por até 40 anos.

A empresa vencedora do leilão, Systemica, associada ao banco BTG Pactual, será responsável por restaurar o bioma, com uma iniciativa que visa sequestrar 3,7 milhões de toneladas de CO₂, o que equivale a retirar 800 mil veículos movidos a combustíveis fósseis por um ano.

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A estratégia não só trará impactos ambientais positivos, mas também fomentará a economia local, criando cerca de dois mil empregos.

O financiamento da restauração se dá pela comercialização de créditos de carbono, que serão gerados pelo reflorestamento da área. Esta metodologia se baseia na capacidade das florestas de capturar e armazenar CO₂, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.

Assim, espera-se que a área capture 61.800 toneladas de CO₂ por ano.

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Essa estratégia faz parte do crescente interesse dos créditos de carbono na Amazônia, destacando a importância da região para financiar a preservação ambiental e impulsionar a economia sustentável.

Relação com o Projeto Mejuruá
Iniciativas como o Projeto Mejuruá da BR ARBO também apontam o potencial da conservação florestal amazônica para atingirem as metas sustentáveis, sendo considerado um projeto de viés ambiental.
Projetos como o Mejuruá contribuem para o mercado de carbono global ao preservar ecossistemas, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local, alinhando-se com a perspectiva de transição para uma economia mais sustentável.
Ana Carolina Turessi

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