O cenário de 2025 preocupou aqueles que defendem um financiamento de transição eficaz para mitigar mudanças climáticas e promover uma transição sustentável.
No mês de janeiro deste ano, 11 instituições bancárias dos Estados Unidos e Canadá se retiraram da Net Zero Banking Alliance (NZBA), conjunto de organizações financeiras apoiadas pela ONU que visam o avanço dos objetivos de neutralidade de carbono.
Somado a isso, dada a política recente anti-ESG dos EUA, questionamentos quanto ao futuro do financiamento climático surgiram, desestabilizando a meta de descarbonização global.
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Financiamento de transição diz respeito aos investimentos direcionados a práticas sustentáveis ou setores de alta emissão de carbono, focando em empresas que estão no processo de transformação em sua cadeia de emissões.
Assim, seu objetivo é reduzir a pegada de carbono da atmosfera e promover uma transição verde.
Com isso em mente, para que o financiamento de transição aumente, é crucial que as instituições governamentais dos países adotem políticas rígidas e focadas na sustentabilidade, como a promoção de regulamento obrigatório de precificação de carbono.
Ademais, o apoio público para a criação de bancos de dados acessíveis sobre riscos climáticos pode ajudar as empresas a compreender melhor seu impacto ambiental e fomentar uma transição mais eficiente.
Tal combinação entre políticas financeiras e políticas pode atrair mais investidores para o financiamento de transição, fomentando o setor e corroborando para atingir as metas de neutralidade de carbono.
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Portanto, é fundamental que o setor financeiro, com o auxílio governamental, se comprometa a financiar a descarbonização, promovendo um futuro sustentável frente aos desafios climáticos.