O carbono azul se refere ao carbono armazenado nos ecossistemas marinhos, como manguezais, pântanos de maré e ervas marinhas, e apresentam um papel crucial no sequestro de carbono.
Esse tipo de ecossistema absorve o dióxido de carbono da atmosfera de forma mais rápida que as florestas terrestres. Contudo, sua degradação, causada majoritariamente por atividades humanas, abala o combate às mudanças climáticas.
O carbono azul se relaciona de forma direta com os mercados de compensação de carbono. Neles, as empresas e outras instituições podem financiar práticas de remoção de carbono para compensar ou evitar suas emissões de gases poluentes.
Entretanto, o comércio de créditos de carbono e o mercado de carbono são alvos de críticas e desconfiança, com preocupações sobre a transparência e a eficácia desses mecanismos.
Em relação ao carbono azul, uma das principais problemáticas é a dificuldade de manusear ecossistemas marinhos, já que são dinâmicos e de complexa avaliação.
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Sendo assim, o método desse tipo de sequestro de carbono ainda está sendo estudado para que haja metodologias eficazes para medir e verificar de forma transparente o carbono sequestrado.
Apesar dos desafios, regiões como a de San Crisanto no México conseguem vender créditos de carbono gerados pela restauração de manguezais degradados por causas naturais, refletindo parte de um esforço de conservação.
Ademais, a Índia está criando um mercado de créditos de carbono eficaz, atraindo empresas para o setor com projetos que promovem o sequestro de carbono, como reflorestamento.
Portanto, é crucial que as iniciativas verdes sejam transparentes e bem regulamentadas, garantindo que as empresas cumpram suas promessas ambientais de forma eficaz.
Além disso, fomentar pesquisas sobre os créditos de carbono azul aumentariam o fluxo de recursos dos mercados de carbono mundiais, auxiliando na construção de um futuro sustentável.
Relação com o Projeto Mejuruá