No ano de 2024, 50% dos municípios da Amazônia sofreram com a seca constante, de acordo com a análise publicada pela InfoAmazonia.
O relatório apontou que 459 cidades, representando 59,5% do total, sofreram com a seca ao longo de 2024.

No mês de setembro, por exemplo, 98,3% estavam em algum estágio do problema.
A seca agravada afetou 9,5% dos municípios, como a cidade de Feijó, no Acre, que sofreu com seca severa por dez meses consecutivos.
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A falta de chuvas foi tão grande que os rios da bacia do Amazonas atingiram níveis baixíssimos, e a temperatura média global ultrapassou 1,5°C em relação aos últimos anos, refletindo o impacto das mudanças climáticas.
Sendo assim, percebe-se que a Amazônia não possui um sistema de gestão de riscos, já que a resposta à tais problemáticas não foram rápidas e eficazes.
Com isso em mente, estudiosos apontam a urgência de um plano de adaptação eficaz para reduzir os impactos das secas.
Além disso, o climatologista do Cemaden, José Marengo, também prevê que, em 2025, a Amazônia poderá sofrer com os efeitos do fenômeno La Niña, mas ainda é incerto como isso afetará a Amazônia devido ao aquecimento das águas do Atlântico.
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Portanto, o acontecimento reflete a urgência em adotar práticas que enfrentem as causas e impactos das secas na região amazônica, em um contexto de crescente aquecimento global.