Com a COP 30 sendo sediada no Brasil, espera-se que a preservação da Amazônia ganhe destaque.
A preservação florestal é um ponto já consolidado no Acordo de Paris de 2015, especialmente por meio do mecanismo REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal).
Tais mecanismo visam recompensar financeiramente países emergentes pela preservação de suas florestas.
Sendo assim, o Brasil, que será o anfitrião da COP30, espera que a proteção da Amazônia ganhe destaque nas discussões, já que a região possui um papel fundamental na regulação das mudanças climáticas, além de ser responsável por sequestrar grandes volumes de carbono.
Com isso, a governança REDD+ surge como uma alternativa para mitigar o desmatamento, promovendo incentivos financeiros para a manutenção da região amazônica.
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Contudo, a incorporação do modelo apresenta problemáticas, como a necessidade constante de monitoramento para garantir a transparência das ações.
Além disso, para que o REDD+ seja bem-sucedido, é necessário que os direitos das comunidades locais sejam respeitados e que os benefícios do mecanismo sejam distribuídos de maneira justa, juntando eficiência ambiental e bem-estar populacional.
Portanto, apesar dos desafios da metodologia, o REDD+ oferece uma solução econômica ao desmatamento, com potencial para garantir um desenvolvimento verde que preserve a Amazônia e contribua para a mitigação das mudanças climáticas.
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