Shell lidera o mercado global de créditos de carbono movimentando US$ 1,4 bilhão, conforme empresas de petróleo e gás passam a depender mais dos créditos de carbono para atingirem suas metas climáticas.
Utilizados como uma forma das empresas compensarem suas emissões de gases poluetes, o comércio de créditos de carbono apresenta crescimento contínuo no contexto global atual.
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Sendo assim, a empresa petrolífera Shell foi a maior usuária de créditos no ano passado, retirando cerca de 14,9 milhões de créditos de carbono do mercado.
Defensora da ideia de impulsionar a descarbonização, a empresa aponta que os créditos são fundamentais para compensar aquelas emissões que não podem ser evitadas rapidamente.
Assim, a Shell tornou-se modelo etrátegico de compensação de emissões para outras instituições do setor, como a BP, ajudando a alcançar a meta de emissões íquidas zero até 2050.
Apesar de representar mais da metade da demanda por créditos de carbono, o setor de petróleo e gás está perdendo protagonismo para o mercado tecnológico, com empresas como a Microsoft liderando as negociações.
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Portanto, o aumento do uso de créditos de carbono, especialmente para compensações, mostra-se contínuo. Contudo, a pressão por práticas transparentes, eficazes e sustentáveis nesse mercado deve aumentar nos próximos anos.